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... existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, e exige dele novo pronunciamento. (...) Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. (FREIRE, 1979, p. 92)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Paulo Freire, um pensar para o campo

Pensando nesta situação de exploração do trabalhador e nas condições que oportunizam uma educação conscientizadora, Paulo Freire (2007) nos possibilita observar o sistema educacional da sociedade brasileira, dentro do processo de mudança, quando identifica a educação como elemento fundamental para o sujeito do campo ou da cidade. E considera como necessidade primordial dessa mudança, a leitura de mundo com o sujeito que aprende, mas que também ensina. Ele desenvolveu uma metodologia de ensino para a alfabetização e conscientização do trabalhador do campo que partia dessa leitura de mundo. Uma iniciativa surgida na década de 50, que continua presente na ação educativa de muitos professores do campo e da cidade. Ao fazer uma apologia a educação da cultura dominante comentava Freire:
Na concepção bancária a educação é o ato de depositar, de transferir, de transmitir valores e conhecimentos; Se o educador é o que sabe, se os educandos são os que não sabem, cabe aquele que dá entregar, levar, transmitir o seu saber aos segundos. Saber que deixa de ser "experimento feito" para ser experiência narrada ou transmitida"

(p. 59, 60).ttp://br.monografias.com/trabalhos915/educacao-campo-politicas/educacao-campo-politicas2.shtml

Postado por Amanda Silva

Falta de politicas para o campo

De forma que, a educação do campo tem se caracterizado como um espaço de precariedade por descasos, especialmente pela ausência de políticas públicas para as populações que lá residem. Essa situação tem repercutido nesta realidade social, na ausência de estradas apropriadas para escoamento da produção; na falta de atendimento adequado à saúde; na falta de assistência técnica; no não acesso à educação básica e superior de qualidade, entre outros.

http://br.monografias.com/trabalhos915/educacao-campo-politicas/educacao-campo-politicas.shtml
Postado por Adalice Barreto

Política Publícas: Educação do Campo

Escola Ativa - Programa buscar melhorar a qualidade do desempenho escolar em classes multisseriadas das escolas do campo. Entre as principais estrategias estão implantar nas escolar recursos pedagógicos que estimulem a construção do conhecimento do aluno e capacitar professores.


Postado: Almira Moreira, Jucinete Rangel.

Educação do campo no Baixo Sul é discutida em seminário

As políticas públicas para a educação básica de qualidade nas Escolas do Campo foram discutidas durante o 2º Seminário de Educação do Campo no Território de Identidade do Baixo Sul da Bahia, realizado em Valença, nos dias 4 e 5 de maio. O encontro é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Educação do Estado da Bahia e a Associação dos Municípios do Baixo Sul da Bahia (Amubs).
O objetivo do seminário é incentivar a participação democrática de todos os segmentos da sociedade no processo de discussão em torno da educação do campo, amparados na Constituição Federal/1988, na legislação educacional vigente e nos marcos legais da Política Nacional da Educação do Campo.
“Todos vocês são atores, protagonistas dessa construção coletiva. Só assim é possível incorporar os aspectos significativos das experiências existentes com classes do campo nas políticas educacionais. Essa ação revela o compromisso e o esforço conjunto das instituições envolvidas pela melhoria da educação e respeito às diversidades”, afirmou a diretora da Direc 5 (Valença), Flordolina Andrade.
A abertura do evento contou com palestra da professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Celi Tafarel, sobre a valorização da educação do campo, contextualizada à realidade social, política, econômica, cultural e ambiental dos sujeitos sociais do campo.
Logo após, formou-se uma mesa-redonda para um debate sobre diversas temáticas, programas e projetos voltados para a Educação do Campo, como Escola Ativa, Projovem Saberes da Terra, Diversidades, Ensino Médio com Intermediação Tecnológica, Ensino Médio Integrado com Educação Profissional, construção de escolas e transporte escolar intracampo e alimentação escolar. As discussões foram mediadas pela professora Cássia Margarete Amaro, representante da Coordenação de Educação do Campo da Secretaria da Educação do Estado.
Durante o encontro, houve também a sistematização das propostas, apresentações das estratégias e instrumentos de suporte, plenárias dos resultados dos grupos de trabalho, com relato e intercâmbio de experiências exitosas no Território do Baixo Sul. As discussões servirão de base para a construção de um documento-base para a educação do campo, vinculada a uma proposta pedagógica norteada pela justiça social e diminuição das desigualdades, tendo como premissa a adequação dos conteúdos escolares que respeite a singular relação entre o homem e o campo.
http://www.educacao.institucional.ba.gov.br/node/711

Postado por: Matias dos Santos III SEMESTRE - PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL

A educação tem se constituído como um instrumento relevante na sociedade brasileira e às vezes tem sido definida por concepções de educação que no processo histórico tem enviesado para caminhos de natureza cartesiana, pragmática, reprodutivista, crítica-reprodutivista, ou simplesmente crítica, libertadora, liberal, neoliberal, pós-moderna, enfim; uma educação que se desenvolveu acompanhando a trajetória histórica e trouxe avanços à sociedade brasileira principalmente na área da pesquisa, responsável pela inovação tecnológica também para a zona rural. No campo inovaram: no maquinário, no aumento da produção de grão, nos agrotóxicos, alteração dos genes das sementes para exportação em larga escala. Mas os que têm usufruído desses avanços são pequenos grupos de latifundiários, empresários, banqueiros e políticos nacionais e internacionais. Enquanto a outros é negado o acesso a terra para sobreviver e garantir o sustento de outros brasileiros.

Fragmento retirado do site: http://br.monografias.com/trabalhos915/educacao-campo-politicas/educacao-campo-politicas.shtml
Postado por: Leila Rocha, Maria de Fátima, Romelia Cristina e Fabiana Tavares.

Educação do Campo de acordo com a LDBEN e PNE

De acordo com a nova LDBEN, a 9394/96 que regulamenta o ensino escolar, consta no artigo 28 sobre a legitimação da educação no campo que deve ser adaptada a cada região, com currículo e metodologia adequada as necessidades reais do aluno. A educação pensada a partir deste artigo necessita de políticas públicas que se adequem a esta realidade.
O Plano Nacional de Educação 2011-2020 em suas metas, da uma atenção significativa a mesma:
Meta 1.7- Fomentar o atendimento das crianças do campo na educação infantil por meio do redimensionamento da distribuição territorial da oferta, limitando a nucleação de escolas e o deslocamento das crianças, de forma a atender às especificidades das comunidades rurais. Buscando assim atender princípios como: aspectos culturais, ambientais, sociais, dentre outros.


Postado por: Fabiana Barreto e Camila Freitas


Vocês já ouviram falar em Pedagogia da Alternância?

É uma alternativa para a educação no campo. O aluno passa um tempo na escola, depois volta para a sua comunidade validando o que aprendeu. Depois volta a escola com um novo período. Assim até o término do seu curso, desta forma a educação no campo, baseada na pedagogia da alternância busca prover a necessidade de estudar e trabalhar ao mesmo tempo.
Essa alternativa é interessante, pois além de trabalhar disciplinas regulares como ciências humanas e exatas, também podem serem trabalhadas disciplinas voltadas para a agropecuária, visto que esses alunos passam a aprender técnicas que facilitam lidar com o plantio e criação de animais, como também podem ajudar a comunidade. Já que este indivíduo mora no campo, ele precisa viver a própria origem sem preconceitos e valorizar esse espaço.
Vantagens:
  • ajuda a diminuir a evasão escolar;
  • ajuda a reduzir o êxodo rural;
  • diminui o desgaste físico dos alunos com o transporte e o tempo percorrido entre a casa e a escola do estudante;
  • o aluno pode aplicar o conhecimento (teoria) que aprendeu na sala de aula e aplicar suas técnicas no campo;
  • ajuda a melhorar a agricultura familiar gerando renda na comunidade.
Baseado no artigo: POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO NO CAMPO: REVISANDO AS
IMPLEMENTAÇÕES DO SISTEMA NACIONAL PARA FORMAÇÃO DE
EDUCADORES.http://www.estudosdotrabalho.org/anais6seminariodotrabalho/elisetecristinasantoseirizeldamartinsdesouzaesilva.pdf
Postado pelas graduandas: Caroline, Cláudia, Emanoele e Francisca.

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO DO CAMPO


Casali¹³ afirma que:
                                                 Quando se coloca o problema da Educação do Campo, grande parte de nossos governantes, secretarias de educação e intelectuais que se dizem pensantes da educação, partem do princípio que os grandes desafios estão na falta de estrutura, de professores preparados, de transporte escolar adequado, de material didático-pedagógico. O grande desafio, na verdade, é a mudança do modelo de educação presente no campo. A escola que temos no campo não prepara as crianças nem para o mundo urbano e nem para o mundo do campo (com suas diferentes expressões culturais, de organizar a vida, de convivência). Mas sim para serem subservientes à lógica do capitalismo. Ou para serem explorados, espoliados e nada mais. Enquanto as escolas agrotécnicas e os cursos de agronomia preparam jovens, quase todos oriundos do campo, para servirem as multinacionais e as regras do agronegócio, o que resta da educação no campo se afirma como uma espécie de desaprovação do conjunto de sentimento sociocultural que faz parte da comunidade camponesa. Não se mostra ou não se visualiza, nas escolas camponesas, as contradições presentes entre os que se afirmam donos das terras e os explorados nas relações capital-trabalho.

Fragmento retirado do texto:Conselho Escolar e a educação do Campo
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/consescol/cad9.pdf

Postado por Neuraci Mascarenhas.